O Carnaval no Brasil tomou uma proporção na última década, já incluindo alguns dados primários de 2024, nos conceitos de participação popular e regionalização de eventos. Não mais se restringe aos desfiles das escolas de samba no RJ e SP e alguns bailes carnavalescos, mas ampliou de tal maneira com o surgimento e popularização dos blocos de rua nas cidades do RJ, SP, Pernambuco, Salvador e Paraíba e não incluindo as cidades do interior do Brasil.
Para ficarmos somente nas cidades de SP, RJ e Salvador foram registrados autorizações de blocos antigos e recentes que atingiram a incrível marca de quase 800 e que atraem milhares de foliões. Mas onde se encaixa o processo econômico nestes contextos?; O elevado consumo de bebidas envasadas em latas, que não se restringem mais a cervejas e refrigerantes, sendo que este ano apareceram sucos, vinhos, espumantes, drinks especiais, cachaças e outros que se utilizaram de latas de alumínio para sua distribuição e comercialização. O fenômeno observado é que um percentual elevado destas vendas ficou por conta do comércio ambulante, que envolveram famílias e cooperativas dos “catadores”.
O Brasil produzirá este ano quase 40 bilhões de unidades de latas de alumínio, sendo que no período de carnaval o consumo atingirá 2,0 Bilhões de latas utilizadas. E é aí que entra a relação com a Economia Circular(no conceito de volta ao mercado consumidor de produtos reutilizáveis), pois atingimos o índice de 98,7% de reciclagem destas latas. O maior índice mundial, conforme dados da ABAL, que na recente Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP28), em Dubai, a indústria global de alumínio lançou uma meta ambiciosa: reciclar 100% das latas de alumínio para bebidas até 2050, alinhando-se aos objetivos de zero emissão de carbono (CO₂). Nesse contexto, a ABAL assumiu um compromisso global para a reciclagem de latas de alumínio no Brasil, reafirmando seu papel de liderança no setor.
Em suma, como o alumínio pode ser reciclado indefinidamente sem perda de sua qualidade, e incluindo aí também a economia de energia elétrica para a produção de alumínio, trata-se de uma ótima notícia em suas perspectivas.
POR: Alberto Cruz
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