Com as divulgações do IBGE e as novas previsões do PIB para 2023, o Brasil está entrando em uma nova fase de boas notícias. Me reservo o direito de nesta publicação não entrar no mérito dos debates sobre equilíbrio fiscal, pois este tema será objeto de uma nova publicação e seus impactos.
Conforme dados do IBGE, que são públicos, o desemprego caiu para 7,7% e isto significa um recorde de trabalhadores ocupados no trimestre encerrado em Setembro. Estes dados são baseados no PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios e que mostra a menor taxa de desocupação desde o trimestre de Fevereiro de 2015, cujo índice atingiu 7,5%).
Ainda é motivo de preocupação o número de pessoas desocupadas, que está na casa de 8,3 milhões. É importante frisar que atingimos o pico com 13,2 milhões de pessoas neste quesito em grande parte do ano de 2022.
Houve também crescimento no setor privado, trabalhadores com carteira assinada, de onde veio o maior crescimento. O IBGE também captura os trabalhadores por conta própria, que se manteve estável.
O que isso significa em termos de impactos na economia? Conforme menciona a Adriana Beringuy – Coordenadora da Pesquisa; “Essa alta pode ter influência maior na participação da maior participação de trabalhadores formais no mercado de trabalho, que têm em média, rendimentos maiores” e me atrevo a acrescentar rendimentos recorrentes.
Vamos alinhar esses dados com a nova perspectiva de crescimento do PIB para este ano para 3,1%; 1) Entramos em um período de final de ano, onde naturalmente, puxa-se os gastos das famílias e também puxa os empregos temporários; 2) O PIB do Agro deve ficar entre 12,5 e 13,2%; 3) O volume total da massa de gastos das famílias deve superar os R$ 400 Bilhões.
E a inflação? Os dados colhidos pelo Bacen e IBGE indicam que deverão ficar entre 4% e 4,5% medidos pelo IPCA.
São ou não são boas notícias? Há muito o que fazer ainda para que possamos nos estabelecermos em critérios melhores em 2024. Empresários, fiquem de olho nesses números e parafraseando o grande economista Kalecki; os trabalhadores gastam o que ganham, mas os empresários ganham no que gastam (Investimentos).
POR: Alberto Cruz
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