As autoridades governamentais estão buscando a adoção de ações e medidas para alinhar as praticas ambientais e de governança com a pratica global , ações estas que também estão iniciando a implementação na atividade portuária brasileira para que se possa começar a transição energética de baixo carbono.

Faz parte da atividade portuária o REDEX (Recintos Especiais para Despacho Aduaneiro de Exportação) os quais são responsáveis pela movimentação de cargas destinadas à exportação, em percentual aproximado de 40% a 50%, cujas atividades são de armazenagem, preparação, estufagem e desembaraço aduaneiro.

Tem-se ainda no complexo aduaneiro a atividade do DEPOT (Terminal de Armazenamento e Reparo de Contêineres Vazios), o qual além de oferecer apoio à logística do COMEX é também o local onde se conclui a logística, com a devolução dos contêineres vazios e se inicia a logística de exportação com a retirada destes equipamentos vazios para estufagem, servindo também de local para a manutenção destes equipamentos.

Contudo, além da importância destes setores para toda a cadeia portuária não gozam dos mesmos benefícios tributários concedidos à atividade portuária, porém investimentos se fazem necessários não apenas para o aprimoramento da logística, mas também para a redução da emissão de agentes poluentes.

Apesar de o governo brasileiro estar trabalhando para que os níveis e controle de emissões de agentes poluentes à atmosfera possa ficar adequado aos padrões globais, se faz necessária te medidas efetivas e concretas para a modernização e adequação destes setores, além dos demais segmentos da logística do COMEX , para então podermos cumprir com a importante e necessária da Agenda ESG.

POR: Eliana Queiroz